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A economia do meio-ambiente

 

A ilha das Flores, foi considerada, pela UNESCO, reserva da biosfera. Esta decisão vem associar-se a idêntica classificação tomada em Setembro de 2007 sobre as Ilhas do Corvo e da Graciosa.
Reconhecendo a qualidade dos ecossistemas terrestres destas três ilhas, onde se inclui os aspectos paisagísticos, geológicos, ambientais e culturais relevantes, assim como as áreas marinhas vizinhas e a conciliação entre estes e o seu uso sustentável, a UNESCO certifica não só a qualidade ambiental como “consagra a boa relação dos seus habitantes com o mundo natural», considerou o Director Regional do Ambiente.
É claro que esta distinção atribuída apenas a 553 reservas da biosfera em todo o mundo, distribuídas por 107 países, constitui uma responsabilidade acrescida para as entidades públicas e para o cidadão comum.
E se a estas distinções juntarmos as classificações de Património Mundial a Angra do Heroísmo e à paisagem da vinha da Ilha do Pico, temos de admitir que o arquipélago constitui um valiosíssimo património da humanidade.
Importa que os açorianos cuidem dessa riqueza e, com o seu espírito criativo e empreendedor encontrem mais-valias económicas que lhes permitam uma vida digna e saudável.
São evidentes as nossas riquezas ambientais e, nos últimos tempos, muito se conseguiu no reconhecimento do que, há muito nos parecia ter grande valor. Agora, um grande caminho temos de percorrer na educação ambiental.
Há muitos anos as grandes superfícies comerciais distribuem sacos plásticos – verdes, azuis e amarelos. Os consumidores, porém, só há pouco encontraram na via pública ecopontos para depositar, separadamente, os resíduos.

Das entidades municipais não receberam adequada informação que os levasse a mudar de atitude e a retirar da recolha diária de lixo, detritos que não devem ir parar aos aterros sanitários.
Muitos cidadãos, ainda juntam tudo no mesmo saco. Pois se os Municípios distribuíram, casa a casa, contentores de lixo de apreciável dimensão!...
Há meia dúzia de anos, solicitei à Câmara de Ponta Delgada onde resido, a colocação de um ecoponto na minha zona, sugerindo também que se informasse e educasse as pessoas, através de alguém qualificado ou se distribuísse documentação adequada.
Para meu espanto, colocaram os três grandes contentores mesmo junto à entrada da minha casa, alegando ter sido eu a pedi-los e como se para mim fossem, mas nenhuma informação foi distribuída pelos utentes.
O nova economia, vai basear-se na preservação do ambiente.
Até agora, estávamos habituados, ao usa e deita fora, em qualquer lugar. Até os prazos de validade proporcionavam o consumo desenfreado e supérfluo, e as avarias ocorriam ao fim de dois anos previstos por lei.
Os tempos de crise, vão alterar os nossos hábitos. A começar pelo tratamento de todos os lixos, desde os domésticos aos mais pesados e poluentes.
As autarquias neste domínio têm um papel muito importante. Não basta haver contentores verdes para os resíduos domésticos. É preciso educar a separar para reciclar. Se os utentes continuarem a perceber que este trabalho não é feito, as nossas ilhas passarão a ser cemitérios de amontoados de lixo.
Proliferam as doenças e estragamos a natureza, esse riquíssimo património que recebemos dos nossos antepassados e devemos transmiti-lo aos vindouros, puro e saudável.
Daqui não há que fugir: Ou crescemos e nos desenvolvemos preservando o ambiente natural, ou não teremos nem presente nem futuro.

 

 

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